domingo, 13 de outubro de 2013

Chorando se foi BY Estragonoff

Dando mais uma amostra do que vem por aí, agora com uma versão de um clássico do movimento musical que mais deixou saudade: a lambada (ou não..). Nascida nos anos 80, essa música vem nos motivando a ser versionada faz tempo. Graças aos grandes filmes da Sessão da Tarde que mostravam esse ritmo amazônico, ele nunca morrerá!

Agora com vocês, Chorando se foi by Estragonoff. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Chorando se foi quem um dia só me fez chorar...

Sobre a música

Quando a gente decidiu fazer versões que surpreendessem pela ousadia, a primeira música que a banda pensou em fazer foi esta. Só que por um bom tempo o resultado final não nos agradava. Então ela ficou hibernando por um grande período. E em 2012 ela ressucitou com tudo. Resolvemos gravar em 2013 e mostrar ao público essa nossa ideia diferente. Pode ser que não agrade quem goste de rock, nem mesmo quem goste de lambada. Mas a gente não tá muito ligando se vai ser sucesso ou não. Porém é claro que um dos nossos sonhos é fazer uma roda (punk)de pogo com as pessoas berrando "Chorando se foi". Isso já nos iria divertir bastante.  Quem tiver gosto por maluquices e novidades pode curtir bastante a música. Vamos ver o que vai dar!

Fizemos um video mostrando a nossa rotina de ensaio, uma banda de dois por enquanto. Estamos à procura de baixista e guitarrista para compor nosso time, mas mesmo com dois integrantes já fazemos um grande barulho!

Esperem que em breve lançaremos esse video no youtube.

Abraços, Estragonoff 

domingo, 8 de setembro de 2013

Amor e o Poder BY Estragonoff

É isso galera, novidades que vão chegando.
Esse ano estaremos lançando nosso novo EP e como prévia mostramos agora para vocês a versão que fizemos da música Amor e o Poder.
Curtam e compartilhem.


É sempre uma luta e um prazer mostrar nosso trabalho para vocês.
Estávamos sumidos, isso não quer dizer que estávamos parados!

Abraços!

domingo, 1 de setembro de 2013

ESTRAGO QUIZ



ESTRAGO QUIZ 

Conheça um pouco da nossa história respondendo perguntas sobre a banda. Faremos um ranking no qual os primeiros colocados ganharão prêmios surpresas. Você ficará boquiaberto com os nossos brindes!

A nossa primeira pergunta tem a ver com a música que lançaremos no youtube logo logo. 

   1- A nova música da Estragonoff que será lançada é uma versão de um sucesso que tocava em uma novela. Qual é essa música, e de qual novela?

A)    Pedras que rolam- Pedra sobre Pedra
B)     Lua e flor – O salvador da pátria
C)   Rei do Gado- Rei do Gado
D)   O amor e o poder - Mandala
E)    Noite Preta - Vamp




sábado, 31 de agosto de 2013

Versões ou covers?



A Estragonoff, desde sua concepção, apostou em não privilegiar covers de outros artistas. Por alguns motivos. Acreditamos que por melhor que seja a nossa execução da cover, nunca chegará à altura da original. Além disso, pra tocar bem uma cover teríamos que empregar muito tempo estudando-a, sendo que preferimos usar esse tempo nas nossas próprias composições. Isso não quer dizer que não tocamos covers em nossos ensaios, apenas não priorizamos.
A partir dessa direção pensamos em transformar músicas, refazer canções que nos interessassem. Mas essas músicas teriam que trazer algo novo para a banda, além de ser algo diferente para o público. Por isso escolhemos “adulterar” canções populares, botar distorção e velocidade em temas que despertem a surpresa após a primeira audição.
Queremos ouvir comentários como:
- Vocês são loucos!
- Nunca pensei nessa música desse jeito!
- Vocês melhoraram essa música!
-Vocês pioraram a música!

Nosso objetivo no futuro é fazer um show específico com essas versões, por enquanto estamos selecionando e gravando músicas que já tínhamos definido há um bom tempo.

A primeira música que concretiza essa ideia é um sucesso de novela dos anos 80/90, sempre cantada em momentos em que as pessoas já estão bêbadas ou desprovidas de qualquer senso do ridículo. Todos cantam, mas ninguém assume que gosta de fato.
Colocamos guitarras distorcidas e empregamos nossa energia habitual, deixando ela mais acelerada e pesada. O resultado da gravação foi muito satisfatório para nós. Atingimos, pelo nosso pensamento, o objetivo. Com certeza as pessoas irão ouvir e ter uma percepção diferente da música original. Podendo ser para o bem ou par o mal, isso é secundário. 

Aguardem!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cais- a origem



Como surgiu a música Cais? 

Essa música foi criada para concorrer a um prêmio da prefeitura de Porto Alegre em 2008 (eu acho). A música poderia ser gravada de qualquer jeito, interessava era a letra. Então fui para casa pensando nisso. Já tinha um solo de início pronto, só faltava a base. Tendo isso pronto tratei de criar uma letra que representasse a cidade como se fosse uma mulher, traçando paralelos de beleza entre um ser coletivo e um ser humano. Isso, em se tratando de versos. O refrão veio de um outdoor da prefeitura que era um sorriso e porque as que conhecem Porto Alegre nunca esquecem, seja isso bom ou ruim. O nome da música é por causa do cais do porto, não queria que o título entregasse o tema e fica implícito na letra. Acabei gravando a primeira versão no violão e repassando para o Giordano, ao longo dos ensaios fomos modelando o que acabou sendo gravada"  ( Rafael)
 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Entrevista Zona Punk na íntegra no Estrago News



A entrevista dada ao site Zona Punk, na íntegra. (02/02/2013)

Conta pra gente sobre de onde vem a Estragonoff. A banda data de 2006, certo? Tiveram outras bandas antes? Qual a proposta original e qual a proposta hoje, sete anos depois?

A Estragonoff é uma banda de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Somos amigos há muito tempo, aprendemos a tocar quase que simultaneamente, na escola. Porém começamos tocando em bandas diferentes. O tempo passou e a gente foi descobrindo bandas em comum e nos desenvolvendo como músicos também. Nossa formação de fato ocorreu mesmo em 2006. A ideia central da banda sempre foi criar músicas autorais, trazer algo novo para a cena musical. Quando tocamos musicas de outras bandas fazemos de um jeito diferente. O nome da banda surgiu também pelo “estrago” que a gente fazia quando tocava alguma versão. O objetivo principal até hoje é a diversão e a satisfação com o que a gente faz musicalmente, acho que com isso a identificação das pessoas com o nosso som ocorre naturalmente.

"Melhor Do Que Parece" é o disco que tivemos contato aqui no ZP. Ele é creditado ao Giordano e ao Rafael, um duo. Como colocar isso ao vivo? E por que não uma banda completa?

Na verdade a banda começou completa (vocal, bateria, guitarra e baixo) e se manteve assim por muito tempo. O que aconteceu foi que para gravar essas músicas do EP resolvemos registrar entre nós dois apenas, para produzirmos algo que tivesse cem por cento das nossas ideias. A gente entendia que dessa forma, mais adiante, encontraríamos músicos que se identificassem e tivessem as habilidades que a gente julga necessário para o nosso estilo. Resumindo, no momento estamos buscando um baixista e um guitarrista, para executar nosso som ao vivo e levar o projeto adiante.

Musicalmente a Estragonoff é bem pop, e encontramos algumas influências bem claras, como o ska e o rock nacional. Onde a banda se encaixa musicalmente? Pra quem nunca ouviu o grupo, quais seriam as referências básicas?

Ter um som pop acaba sendo um reflexo do que a gente ouve. Temos influências bem marcadas do hardcore melódico, skacore e pop punk. Curtimos muito New Found Glory, Sum 41, Green Day (antigo), Rancid, Reel Big Fish, Bad Religion, Dead Fish e Rise against. Mas é claro que pegamos essas referências e mesclamos com o nosso jeito de compor e interpretar.

Ainda falando do "Melhor Do Que Parece", fica bem clara a preocupação da banda com as letras, todas elas longas e escritas sem se preocupar tanto em soar catchy - mesmo sendo radio friendly. Qual o papel das letras pra banda? É o principal pra vocês?

Queremos fazer musicas que tenham começo, meio e fim interessantes. Achamos que as melhores musicas são aquelas que nos pegam desde o começo, e a letra é parte fundamental disso. Através da letra é possível ter outra relação com a música, além da parte instrumental. Pensamos que é um grande desafio tocar um som com características internacionais e achar ao mesmo tempo uma linguagem própria que atinja um grande número de pessoas aqui no Brasil. Mas o nosso som tenta fazer essa mescla harmônica entre letra e música, pensamos muito também nas melodias e nos arranjos, te diria que pensamos muito em todos os detalhes.  

A Estragonoff se apresenta com material completo e profissional - cd, merch, palheta, adesivo etc. Até onde chega essa profissionalização? Onde a banda pretende chegar?

O fato que é queremos fazer as coisas bem feitas, com bom acabamento e qualidade. Mesmo não tendo nenhum tipo de patrocínio prezamos por produzir algo que a gente se orgulhe e tenha segurança de apresentar para os outros. Gostamos dessa parte de ter objetos da banda, como palheta, camisetas e adesivos. Até porque precisamos de uma boa ação para divulgar o nome da banda, que parece bem estranho à primeira vista. Queremos alcançar o estágio de ser uma banda que se paga, adquirir mais condições de qualificar nosso som e ampliar o nosso público cada dia mais. 

O cenário independente do Rio Grande Do Sul sempre teve aquela característica de ser auto-sustentável. Muitas bandas sobrevivem de sucesso local, vivendo basicamente neste circuito gaúcho. Isso ainda é assim? Como vocês se encaixam nesta cena local?

Ser do Rio Grande do Sul não é problema, mas estar aqui, musicalmente falando, é complicado. Apesar de ser reconhecida como uma cena forte e auto-sustentável, nos últimos tempos o espaço disponível para artistas autorais está drasticamente reduzido. E nos poucos espaços ainda existentes o interesse das pessoas para ouvir algo novo é quase zero. Temos consciência que a Estragonoff tem a tendência de ter mais fãs em outras regiões do Brasil, pela característica do nosso som. Mas estamos batalhando dia a dia para mostrar nossas canções para o maior número de pessoas, e com a internet a gente almeja atravessar fronteiras e alcançar quem realmente curte nossa proposta. Nosso som é bem acessível e pop, mas definitivamente não é algo que está na moda, nem aqui no sul, nem no Brasil. Mas acho que o público desse seguimento é bem fiel e procura muitas bandas novas e prestigia. Se conseguirmos fazer da Estragonoff uma banda referência do nosso estilo já estaremos muito satisfeitos. 

O grupo segue trabalhando o "Melhor Que Parece", e quais os próximos passos? Qual frente a banda vai atacar e o quais as maiores dificuldades que vêem a frente?

Estamos gravando novas músicas, que ainda serão lançadas em 2013. A ideia também é tentar gravar um clip e seguir fazendo com que a banda seja conhecida. Queremos também fazer shows e compôr novas músicas. Desejamos também completar a banda com um guitarrista e um baixista que se encaixem com o nossa concepção musical. A maior dificuldade atual, e também a longo prazo, é poder transformar essa paixão em uma carreira, ter tempo e dinheiro para fazer música com mais tranquilidade e quem sabe viver disso. Vontade não nos falta. Esperamos cativar novos ouvintes e amigos, que trilhem junto com a gente essa caminhada, rumo ao topo do ska-punk-hardcore  brasileiro.