sábado, 31 de agosto de 2013

Versões ou covers?



A Estragonoff, desde sua concepção, apostou em não privilegiar covers de outros artistas. Por alguns motivos. Acreditamos que por melhor que seja a nossa execução da cover, nunca chegará à altura da original. Além disso, pra tocar bem uma cover teríamos que empregar muito tempo estudando-a, sendo que preferimos usar esse tempo nas nossas próprias composições. Isso não quer dizer que não tocamos covers em nossos ensaios, apenas não priorizamos.
A partir dessa direção pensamos em transformar músicas, refazer canções que nos interessassem. Mas essas músicas teriam que trazer algo novo para a banda, além de ser algo diferente para o público. Por isso escolhemos “adulterar” canções populares, botar distorção e velocidade em temas que despertem a surpresa após a primeira audição.
Queremos ouvir comentários como:
- Vocês são loucos!
- Nunca pensei nessa música desse jeito!
- Vocês melhoraram essa música!
-Vocês pioraram a música!

Nosso objetivo no futuro é fazer um show específico com essas versões, por enquanto estamos selecionando e gravando músicas que já tínhamos definido há um bom tempo.

A primeira música que concretiza essa ideia é um sucesso de novela dos anos 80/90, sempre cantada em momentos em que as pessoas já estão bêbadas ou desprovidas de qualquer senso do ridículo. Todos cantam, mas ninguém assume que gosta de fato.
Colocamos guitarras distorcidas e empregamos nossa energia habitual, deixando ela mais acelerada e pesada. O resultado da gravação foi muito satisfatório para nós. Atingimos, pelo nosso pensamento, o objetivo. Com certeza as pessoas irão ouvir e ter uma percepção diferente da música original. Podendo ser para o bem ou par o mal, isso é secundário. 

Aguardem!